
Autocaravanismo
As Nossas Viagens
2017
França, Alemanha eBélgica
2016
Itália, Croácia, Austria e Suiça



2015
Cabo Norte (Alemanha, Dinamarca, Suécia, Noruega e Luxemburgo)
2014
França, Suiça, Itália, Mónaco e Espanha
2013
Espanha, França
2012
Espanha e França
2011
Espanha, França e Alemanha
2010
Espanha, França e Itália
2009
Espanha, França
2008
Espanha, França e Itália
2007
França, Itália e Espanha
2006
Inglaterra, Irlanda e Escócia
Bem Vindos
Este é um pequeno espaço onde partilhamos a nossas viagens e aventuras.
Ser autocaravanista é um sentimento, viajar em autocaravana é um estilo de vida.
O objetivo ao realizarmos a descrição de viagens realizadas em auto-caravana, é de certo modo retribuir o que muito colhemos ao ler os relatos de viagens de companheiros de estrada portugueses e sobretudo espanhóis.
Faz este ano 30 anos que demos início a passeios nas férias pela Europa. De início e durante cerca de 13 anos fizemo-lo de carro, saltitando de cidade em cidade e consequentemente de hotel em hotel.
Foi uma época fantástica, onde a inexperiência aliada à nossa jovialidade nos permitia fazer quilómetros e mais quilómetros, de forma pouco programada, improvisando a cada momento e muitas vezes indo até onde inicialmente nem se imaginava.
Dessa forma percorremos a Europa, em que cada quilómetro que fazíamos, era descobrir algo novo onde nunca dantes tínhamos estado. Países fantásticos e estilos de vida bem diferentes dos nossos. Era um misto de vontade de conhecer e desejo de arriscar um pouco, uma vez que íamos para locais totalmente desconhecidos.
Desta fase não nos iremos ocupar nos nossos relatos desta página, assim como igualmente não nos iremos ocupar dos relatos das viagens que efetuámos de avião ou que ainda efetuamos de carro com pernoita em hotel ou algo idêntico. Esta página visa apenas, da forma mais fiel possível, relatar a nossa experiência a partir do momento que comprámos a nossa autocaravana em 2000 e as viagens exclusivamente em autocaravana.
Nos 17 anos em que viajamos de autocaravana, podemos dizer que passámos por 3 fases distintas:
- Uma primeira fase, viajávamos de auto-caravana como fazíamos quando se viajava de carro. Reinava o improviso, não havia planeamento do percurso, não havia sequer um levantamento prévio dos locais a visitar. Era uma época em que ainda nem havia GPS usado em viaturas automóveis. Era de mapa na mão, navegando muito por instinto, perdendo muitas vezes muito tempo para encontrar o que procurávamos, inclusivamente chegámos a perder-nos desviando-nos do percurso desejado. A única coisa em que nunca se facilitou foi nas condições mecânicas da nossa Laika. Sempre foi um veículo bem estimado e sujeito a uma manutenção apertada. Nesta fase, era para nós mais importante estar aqui e ali, do que propriamente saborear e tirar partido verdadeiramente dos locais onde se estava;
- Numa segunda fase, uns 4 anos depois de termos dado início às viagens de autocaravana, em que o GPS surgiu de uma forma como não o conhecemos hoje, com o recurso a um portátil e a uma antena de GPS, era possível navegar em alguns países da Europa já com algum apoio à navegação. O portátil não ia sempre ligado, era ligado apenas para confirmar se estávamos no caminho certo, ou para nos levar a um local previamente definido. Eram ainda viagens realizadas um pouco ao sabor do improviso, mas com alguma segurança em termos dos percursos a realizar. Era já possível programar e realizar um percurso, sem que na altura se tirasse ainda muito partido disso;
- Numa terceira fase e na qual nos encontramos, entrou-se nela definitivamente com a aquisição em novembro de 2006 do nosso primeiro TomTom. A par disto, os relatos que entretanto começaram a ser disponibilizados por companheiros das autocaravanas, que mesmo nos pequenos percursos em território nacional referiam programar tudo ao pormenor, motivaram-nos a mudar de atitude e a fazer um planeamento pormenorizado da rota, dos custos estimados de gasóleo, portagens, ferry’s e parques de campismo. Hoje em dia saímos com as coordenadas GPS dos locais de pernoita programados, inclusivamente com o levantamento dos locais de interesse a visitar com as respetivas coordenadas. Uma vez que usamos na maioria das vezes uma mota nos locais que visitamos, e como usamos GPS na mota, rapidamente nos deslocamos aos locais pretendidos. É óbvio que se houver justificação para tal, reajustamos o planeamento inicial, quase sempre o fazemos. Usamos como mapa na autocaravana, num portátil, o Autoroute 2010 (que foi descontinuado) mas que sem net (off line) nos permite redefinir rotas, calcular distâncias e eventualmente reconfirmar coordenadas GPS. No planeamento da viagem usamos o Google Maps, reconfirmamos por lá as coordenadas dos locais de pernoita e muitas vezes visualizamos o terreno, calculamos distâncias, sendo uma ferramenta atualmente imprescindível. Tem a desvantagem de não se poder usar off line, o que no estrangeiro, fora dos locais de paragem, com net, se torna impraticável. É aí que entra em ação o Autoroute 2010. Usamos ainda na fase de planeamento, o ViaMichelin, que basicamente faz o mesmo que o Google Maps, no entanto permite estimar os custos de portagens, combustível, etc. Recorremos ainda, se tal for possível, os relatos dos companheiros acerca de dicas e locais interessantes de visita. Por último, usamos a ferramenta notável que é a net, para pesquisar os locais de interesse e que valem a pena visitar, nos locais por onde passamos.
O Campingcar-Infos é outra ferramente que usamos para localizar os locais de pernoita. O EuroCampings.eu e o Camping.Info é usado por nós para localizar parques de campismo.
Aproveitamos neste momento para visitar as cidades com o pormenor possível, tirando partido da nossa capacidade de deslocamento. Sem querer exagerar, pode-se dizer que num dia de visita a uma cidade grande com a mota (Scooter 125 CC), podemos ver o que sem mota demoraria no mínimo dois dias. Consideramos isso uma grande vantagem, ainda mais, se tivermos em conta que apenas temos um mês de férias por ano.
Pelo facto de ainda não estarmos aposentados (e ainda faltar bastante para que isso aconteça), há que rentabilizar o tempo disponível que é sempre pouco.
Temos que gerir a vontade de ver muita coisa, fazendo sempre que possível percursos longos, com algo dificilmente conciliável, que é o tempo disponível para tal.
Resta agradecer aos companheiros que têm feito relatos fantásticos das suas viagens por locais magníficos. Foi isso que nos motivou a darmos este nosso pequeno contributo, que talvez possa eventualmente ser útil a algum visitante.
BEM HAJA A TODOS!
Rui e Joana