4º Dia

Sexta-feira, 12 de junho de 2015

Hora: 7:30
Destino: Hamburgo (Alemanha), 850 Km

Coordenadas GPS: N 53.546174 E 9.961496

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Como o objectivo da viagem é chegar o mais rápido possível ao Cabo Norte, os primeiros dias de viagem não têm paragens, a não ser as necessárias para repouso e alimentação.

Neste passeio, a primeira cidade onde se iria parar para visitar a cidade, seria em Copenhaga. 

Estamos ainda a dois dias de viagem há que fazer quilómetros para lá chegar.

Como já por diversas vezes viemos para esta zona, já nem existe sequer uma expetativa em relação ao que se vai ver até latitudes bem mais a norte. E grande expetativa, como tínhamos referido de início, seria voltar a ver o sol da meia noite e ver a costa norte da Noruega, incluindo as ilhas Lofoten. Apesar de já conhecermos Copenhaga e já lá termos estado alguma vezes, iríamos fazer uma pausa para retemperar a energia e rever de novo a cidade.

Vamos seguir a rota mais direta possível, passando ao lado de cidades fantásticas tais como Bruxelas, Colónia, Hamburgo, etc., sem parar. Colónia é uma cidade que nos diz muito e sem dúvida a que melhor conhecemos na Alemanha. Das que referimos anteriormente, apenas iremos efetuar paragem em Hamburgo para visitar a cidade, mas apenas no regresso do Cabo Norte.

Partimos cedo em direção à Bélgica e o tempo está ótimo.

Cerca de 110 Km depois de termos partido, atestou-se a auto-caravana, tendo-se pago 78 € (1, 339/l).

Continuamos viagem rumo a Liège na Bélgica, tendo-se pago de portagem na auto-estrada françesa até à fronteira Belga cerca de 24 € de portagens.

Estamos em Cambrai a 206 km de Liege e cerca de 37 Km de Valenciennes junto da fronteira.

Cerca das 10:00 entramos na Bélgica,  estando nós a 173 Km de Liege.

Como a Bélgica é um país relativamente pequeno, cerca das 12:50 entrámos na Alemanha em direção a Aachen. Passámos junto a Colónia cercas das 13:30, onde o trânsito estava muito congestionado devido a obras nas estradas, o que provocava filas de grande dimensão e trânsito muito lento. Havia muita sinalização na estrada que obrigava a mudar frequentemente de faixa de rodagem ou a reduzir o número das mesmas. Nunca naquela zona tínhamos encontrado tanto trânsito, foi de facto complicado contornar Colónia,tendo o trânsito começado a tornar-se menos denso na zona de Münster.

O tempo estava muito quente o também não ajudava nada, esta viagem foi muito cansativa, era necessário ter muita atenção porque com a quantidade de trânsito que circulava todo o cuidado era pouco.

Fez-se uma pausa para almoço, tendo-se aproveitado de novo para atestar a auto-caravana, tendo-se pago 95€.

Chegámos a Hamburgo por volta das 19:30, tendo-nos dirigido à APN de Hamburgo (N 53.546174 E 9.961496), só que não era possível lá ficar porque no dia seguinte ia haver um evento no recinto da APN, não dando para estacionar a auto-caravana. Graças à simpatia de um elemento da organização, se nos comprometêssemos a sair no dia seguinte bastante cedo, não haveria problema, como era já nossa intenção sair cedo isso não foi problema. Assumimos esse compromisso e nem sequer foi preciso pagar pela estada, que rondaria os 12 €. 

Saímos para jantar na zona das “docas”, que é uma zona de restaurantes a funcionar em antigos barcos ou em instalações que foram reabilitadas para o efeito. De seguida, fomos dar um passeio a pé por esta zona que é uma zona de diversão noturna, com ambiente muito agradável. Fica junto às docas onde atracam os barcos que fazem os percursos pelo rio. A zona de atracagem dos navios de cruzeiro era um pouco mais distante, no entanto dava para se ver o Queen Mary II atracado.

Havia muita gente na zona de diversão, gente de todas as idades. Havia, inclusivamente, barcos transformados em discotecas, que iam percorrendo o rio apinhados de jovens a ouvir música, a dançar ou simplesmente bebendo e acenado a quem os via passar. As esplanadas estavam apinhadas de gente. Foi muito bom termos desfrutado deste ambiente das noites de fim de semana, que achámos único.

O Queen Mary II ia zarpar, iria passar à nossa frente, pelo que poderíamos ver o seu tamanho e esplendor. Já o havíamos visto algumas vezes, a primeira delas pela primeira vez no Geiranger Fjord, mas nunca tão perto. Como estávamos perto da linha de água, via-se aquela imensidão de navio, todo iluminado, com imensos passageiros a acenar às muitas pessoas que estavam nas docas. Tanto no navio como em terra as pessoas acenavam, assobiavam, batiam palmas, foi algo único.

Depois destes momentos fantásticos, fomos dormir, porque no día seguinte teríamos que cumprir o nosso compromisso e levantar às 6:00.

Previmos que ia ser uma noite de algum barulho, o que se confirmou, no entanto não nos impediu de recuperar a energia para o dia seguinte

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